Festival em Ribeirão Preto terminou na madrugada deste domingo (9) com parceria entre Pitty e Emicida no palco e lançamento de música inédita de Samuel Rosa em carreira solo. Veja o resumão do g1. Veja momentos do palco principal do João Rock 2024 Das guitarras distorcidas do tributo ao Charlie Brown Jr à cuíca e ao violão de sete cordas no samba de Marcelo D2, Djonga e Um Punhado de Bamba, o João Rock 2024 levou neste sábado (8) a milhares de fãs em Ribeirão Preto (SP) 14 horas de diversidade musical, representatividade e muita nostalgia. No principal palco do evento (veja um resumão no vídeo acima) quem permaneceu desde o calor da tarde até as horas frias do anoitecer conseguiu experimentar, no mesmo lugar, a vibe litorânea no reggae de Armandinho, a ousadia de Marina Sena, além da volta aos hits do Skank na nova fase de Samuel Rosa, que ainda presentou o público com o primeiro single da carreira solo, em primeira mão. O palco, que manteve o público agitado até a madrugada de domingo (9), com a parceria de Emicida e Pitty, ainda deu espaço para uma batalha de rimas com destaques do hip hop e para novas gerações de músicos, incrementando o rock com diferentes influências, além de encontros especiais, como na participação de Badauí no show dos Detonautas, e de Samuel Rosa com os Paralamas do Sucesso. A seguir, veja o que rolou em cada show do Palco João Rock Atriz e MC vence a Batalha da Aldeia Kauze e Matuto S.A: de reggae caiçara a hip hop com viola Marina Sena eleva temperatura no palco Armandinho: beira-mar no interior Detonautas: homenagem a Lulu e repertório de hits Samuel Rosa: nostalgia e novidade no palco Paralamas: desfile de clássicos e participação especial CPM 22: mescla de passado e presente Djonga, D2 e Um Punhado de Bamba Tributo ao Charlie Brown Jr: energia e emoção Emicida e Pitty: show inédito com estreia memorável João Rock 2024 tem show de homenagem aos 30 anos do Charlie Brown Jr e público canta sucessos da banda Érico Andrade/g1 Atriz e MC vence a Batalha da Aldeia Batalha de Rimas no palco principal do João Rock 2024 em Ribeirão Preto, SP Igor do Vale/g1 Ainda quando o público começava a chegar, alguns dos maiores MCs do país quebraram o gelo na "Batalha da Aldeia", pelo segundo ano consecutivo no festival. Ao som do DJ Duh França, os artistas se desafiaram para mostrar quem tinha mais pensamento rápido pra rimar. Uma sequência de performances que não deixou de fora nem o calor de Ribeirão, que até então passava dos 30°C. Entre os finalistas, Levinsk, atriz da série "Sintonia", cantora e já cotada uma das melhores MCs da atualidade, superou o concorrente Apollo. Na rima que garantiu a vitória, ela "profetizou" a queda do oponente no interior de São Paulo. "O Estadual me espera que este ano eu vou estar lá pra honrar as minas do hip hop. Mas antes de lá vou te amassar no João Rock." Galerias Relacionadas Kauze e Matuto S.A: de reggae caiçara a hip hop com viola A banda Kauze, vencedora do concurso de bandas do festival, no palco principal do João Rock 2024 em Ribeirão Preto, SP Igor do Vale/g1 Com um empate nos vencedores do concurso oficial do João Rock, Kauze e Matuto S.A tiveram a missão de abrir a programação de bandas do Palco João Rock. Na vibe "reggae rock caiçara", pela definição dos próprios músicos de Ubatuba (SP), a Kauze aproveitou a oportunidade para mostrar algumas das composições, entre elas "O Barco Virô", "Presente de Jah", "Seja Luz", canção gravada com participação de Zeider, do Planta e Raiz, e "A Pedrinha." A banda Matuto S/A, de Franca (SP), no palco principal do João Rock 2024 em Ribeirão Preto, SP Igor do Vale/g1 Igor do Vale/g1 Na sequência, Matuto S.A deixou evidente por que também mereceu vencer o concurso de bandas deste ano. Com uma mistura de rap, reggae, jazz, funk e até viola caipira, o artista de Franca (SP) apresentou canções do álbum "Terra Vermelha: Do Interior para o Interior." Marina Sena eleva temperatura no palco Dona do hit 'Por Supuesto', Marina Sena canta para plateia do festival João Rock 2024 em Ribeirão Preto, SP Érico Andrade/g1 Pela segunda vez no festival João Rock, Marina Sena elevou a temperatura de uma multidão de fãs com um show de sensualidade e autenticidade. A mineira estreou no palco principal do evento na tarde do sábado em Ribeirão Preto. "Dano Sarrada", sucesso do álbum "Vício Inerente", lançado no ano passado, foi a faixa escolhida para abrir a apresentação no estilo Marina Sena de ser: atrevida e atraente. Galerias Relacionadas De shorts curtinho com franjas metálicas, corselet de couro, bota e cabelos soltos, a mineira emendou uma sequência de hits acompanhada por dançarinas. "Olho de Gato", "Sonho Bom" e "Me Toca" contagiaram o público com o magnetismo da cantora. "Mande Um Sinal", "Ombrim - Ai que Delícia o Verão" e "Por Supuesto" também fizeram parte do setlist. Armandinho: beira-mar no interior Armandinho agita o público do João Rock 2024 em Ribeirão Preto, SP Igor do Vale/g1 No calor do fim de tarde em Ribeirão Preto, Armandinho levou os fãs para uma vibe litorânea em pleno interior de São Paulo. Ao ritmo do reggae, a viagem começou com "A Ilha", seguiu com "Rosa Norte", inspirada no lindo cenário catarinense, "Eu Sou do Mar" e "Reggae das Tramandas". O sol mais ameno no horizonte deu pano de fundo para a romântica "Eu juro", mas a coleção de hits só estava no começo. Com "Pescador", ele manteve a galera no clima beira-mar, com muita gente imaginando um "cantinho pra surfar". Ou então fugir da cidade e viver no alto do morro em "Casinha", mas com o "coração em alto-mar", como bem lembram os versos de "Ana Lua". Galerias Relacionadas Ao violão, em "Lua Cheia", àquela altura, Armandinho conduzia a multidão em uma maré de alegria e paz, que correspondeu forte em "Outra Vida", quando ele pediu para cantar para o entardecer. E como o sol já estava querendo dar adeus, era hora de "Outra noite que se vai". Pra esquentar, ainda mandou "Toca uma regguera aí" após dizer que tudo estava perfeito em Ribeirão. Ele ensaiou terminar o show, mas ainda faltava algo: era o sucesso "Desenho de Deus", que fez alguns apressados voltarem pra curtir mais um pouco daquele clima. Detonautas: homenagem a Lulu e repertório de hits Banda Detonautas se apresenta no palco principal do João Rock 2024 na noite deste sábado (8) Érico Andrade/g1 Iluminados pelos últimos raios de sol do sábado, os Detonautas subiram ao palco diante uma multidão de fãs e aproveitou a performance para homenagear Lulu Santos, que precisou cancelar a apresentação que faria no festival devido a um mal-estar. "Vamos emanar muitas energias para que o Lulu volte logo", disse Tico Santa Cruz, enquanto pedia os primeiros acordes da canção "Apenas Mais Uma de Amor". Com sucessos como "Quando o Sol se for" e "O Inferno são os Outros", a banda foi agraciada por um belo pôr do sol, cenário perfeito para também curtir "Só Nós Dois" e "O Retorno de Saturno'". A nostalgia se espalhou pelo Parque Permanente de Exposições quando o vocalista agradeceu a presença de um dos maiores públicos da carreira e deu uma mensagem de incentivo, para que, assim como eles, nunca desistir dos sonhos. Galerias Relacionadas "Disseram para a gente que era impossível fazer o que estamos hoje, então vale a pena acreditar nos nossos sonhos, seguir a diante sem precisar passar por cima de ninguém", afirmou. Em "Olhos Certos", a plateia, com os celulares ligados, se transformou em um céu estrelado manteve a afinação em um coral improvisado. Os Detonautas ainda inseriram no repertório uma versão de "Um Sonhador", clássico sertanejo de Leandro & Leonardo. "Música boa tem em todos os gêneros. Viva a música brasileira", destacou. A performance contou ainda com um feat não programado. O vocalista da banda CPM 22, Badauí, foi convidado a se juntar ao grupo na faixa "Só Por Hoje". Emoção em dose dupla que embalou a última música da apresentação "Outro Lugar." Samuel Rosa: nostalgia e novidade no palco Samuel Rosa solta a voz no João Rock 2024 em Ribeirão Preto, SP Érico Andrade/g1 O cantor Samuel Rosa apresentou em primeira mão neste sábado o primeiro single da nova fase da carreira após o término do Skank. Fãs de diferentes gerações ouviram, no Festival João Rock, a música "Segue o Jogo", lançada nas plataformas digitais na sexta-feira (7) e que deve fazer do primeiro álbum solo do artista, previsto para 27 de junho. A novidade foi um dos pontos altos do show, em que os fãs também puderam matar a saudade dos sucessos da banda mineira, que encerrou sua formação em março do ano passado após três décadas de estrada. Sem muito anúncio, Samuel se colocou diante do microfone e, com sua guitarra, ainda puxou a multidão com sucessos "Vamos Fugir", "Três Lados", "Jack Tequilo" e "Saideira". O advogado Kendy Waki, de 41 anos, e a esposa Isabela Rangel viajaram de Campinas (SP) para o interior de São Paulo para ver de perto o ídolo. "A nossa geração viveu o Skank na adolescência, então várias músicas deles marcaram a nossa vida", disse. Paralamas: desfile de clássicos e participação especial Samuel Rosa toca com Bi Ribeiro e Os Paralamas do Sucesso no palco principal do João Rock 2024 em Ribeirão Preto, SP Érico Andrade/g1 Uma das bandas mais prestigiadas do rock nacional, Os Paralamas do Sucesso levantaram o público do festival. O power trio esbanjou qualidade com o repertório consagrado em 40 anos de carreira e deu aula de vitalidade e conexão com o público. Após retribuir o carinho dos fãs com uma sequência de clássicos, "Vital e Sua Moto", "Cinema Mudo" e "Ska", presentearam a plateia ao convidar Samuel Rosa para retornar ao palco. Nas palavras do guitarrista e vocalista Herbert Vianna, o convidado mais que especial foi apresentado como “discípulo e mestre” da banda. A troca de elogios e admiração foi inevitável. Galerias Relacionadas CPM 22: mescla de passado e presente Badauí, do CPM22, quebra tudo no palco do João Rock 2024 em Ribeirão Preto, SP Igor do Vale/g1 Os decibéis foram às alturas quando Badaui e companhia entraram em cena, na noite de temperatura amena em Ribeirão, com "Um Minuto para o Fim do Mundo" e "Apostas e Certezas". Sem deixar a distorção baixar, o CPM, uma das mais fiéis do festival do interior de São Paulo, tocou "Inevitável" com toda a energia como se fosse a primeira ou a última vez. "Que noite", disse Badaui ao anunciar "Irreversível", entoada com pulmões cheios por ele e pelos fãs, que logo evocaram o nome da banda. O cantor então mencionou sua forte conexão com o festival e lembrou do que já rolou em quase 20 anos. "Já aconteceu de tudo aqui, já fumei maconha no palco com o Marcelo D2", disse. Depois de "O mundo dá voltas", o vocalista pediu que o público ligasse as lanternas dos celulares e sugeriu três palavras - "peguei minhas coisas" - , suficientes para a galera completar o restante em coro no hit "Tarde de Outubro". Acelerando um pouco o compasso, a banda tocou "Dona da Verdade", do disco mais recente, "Enfrente", lançado este ano. Nessa mescla de presente e passado, o grupo de Barueri lançou mão de "Dias Atrás" e "Ditados". O mosh de parte dos fãs, em "Desconfio", não só levantou poeira como deixou evidente que a galera estava longe de querer ir embora. Pra acalmar os ânimos, "Ontem" fez o público voltar no tempo. Em "Mágoas Passadas", com clipe lançado este ano, a banda mostrou a cara da nova fase, com reflexões sobre o tempo e os momentos da vida. Badaui aproveitou a deixa, pegou uma taça, ofereceu um brinde pela vida e ainda mencionou a tragédia no Rio Grande do Sul, desejando dias melhores aos gaúchos, antes de voltar a agitar a multidão com "Não sei viver sem ter você." "Essa daqui se chama Enfrente", anunciou na sequência o vocalista, sobre uma das apostas mais recentes do CPM, marcada pela crítica social. Com o tempo passando na velocidade dos pedais do punk rock, Badaui surpreendeu quando agradeceu e encerrou com a clássica "Regina Let's go". Djonga, D2 e Um Punhado de Bamba: ancestralidade e luta antirracista Marcelo D2, Um Punhado de Bamba e Djonga sobem ao palco do festival João Rock 2024 juntos Divulgação Na reta final de uma maratona de shows que agitou o João Rock, o palco foi transbordado por ancestralidade e manifestações da luta antirracista durante a performance de Marcelo D2, Um Punhado de Bamba e Djonga. Antes mesmo de colocar os pés no palco, D2 trouxe emoção quando apresentou nos telões uma introdução que destacava a importância da representatividade negra e periférica. Foi só o começo de um show cheio de emoção. Galerias Relacionadas "Povo de Fé", faixa lançada em 2023 no álbum "IBORU", anunciou a chegada do artista. "Saravá" e "Até Clarear" exaltaram um instrumental de excelência, com destaque para a cuíca. Os clássicos "Desabafo" e "Qual é" fizeram a plateia cantar em uma só voz. Ao anunciar uma homenagem à voz do músico Mateus Aleluia, do grupo Os Tincoãs, D2 reforçou o prazer em se apresentar por mais um ano no festival e em trazer ao evento a mistura do rap com o samba. “Mais do que nunca, o rap está encontrando com o samba, bem, bem profundo. Eu já cantei muitas vezes no João Rock, me sinto em casa”, disse. Em grande estilo, com direito a cervejinha na mão, Djonga se juntou a D2 e aos Bambas e fez o samba ecoar pelo Parque Permanente de Exposições. Após uma apresentação profunda de "Canto das Três Raças", de Clara Nunes, Djonga não perdeu a oportunidade de brincar com o público. “João Rock está cantando samba, é isso aí?”, questionou puxando a galera em coro. Do repertório, canções do Djonga não podiam ficar de fora. "Leal", lançada em 2019, foi a primeira da lista. Na sequência, o hit "Olho de Tigre", uniu vozes potentes no festival durante o grito "Fogo nos Racistas." “É um prazer gigantes dividir o palco com esse cara”, declarou D2. “Dava para ficar mais uma hora e meia ou mais aqui”, completou Djonga. Tributo ao Charlie Brown: energia e emoção Epypcio, Thiago Castanho e Marcão Britto no João Rock 2024 em show de homenagem aos 30 anos do Charlie Brown Jr Érico Andrade/g1 A emoção tomou conta do João Rock no tributo aos 30 anos de Charlie Brown Jr. Em meio às batidas fortes e guitarras distorcidas, Thiago Castanho lembrou da constante saudade dos companheiros, o vocalista Chorão, e o baixista Champignon, que morreram em 2013. "Não tem um dia que passe na minha vida, eu vou falar pra vocês, não tem um dia que passe que eu não penso no Chorão e no Champignon, nem um dia, muita saudade", disse. A fala antecedeu o momento em que o guitarrista de 49 anos, um dos fundadores da banda de Santos (SP), assumiu o microfone para cantar "Céu Azul." Com Egypcio nos vocais, o grupo ainda embalou os fãs com hits como "Só os loucos sabem", "Tudo que ela gosta de escutar", "Me encontra" e "Papo Reto". O tributo ainda teve a participação de Rafael Carleto, da banda Viva F3, do Paraná. Galerias Relacionadas Emicida e Pitty: show inédito com estreia memorável Pitty e Emicida apresentaram show inédito no festival João Rock 2024 em Ribeirão Preto, SP Érico Andrade/g1 Já era madrugada de domingo quando Pitty e Emicida subiram ao Palco João Rock. Criada especialmente para o evento que reúne grandes nomes da música brasileira, a estreia da performance "Travessia" mostrou que a conexão de longa data entre os artistas segue mais forte do que nunca. Escolhida como canção de boas-vindas, "Hoje Cedo", parceria lançada por Pitty e Emicida em 2013, foi a dose certa de nostalgia que o público precisava para relembrar que a mistura não tinha como dar errada. "Máscara" e "Admirável Chip Novo", gravadas originalmente de forma solo por Pitty, ganharam versões novas, agora com Emicida. "Bem-vindos a nossa coletiva travessia", anunciou Pitty. "É uma honra e uma alegria muito grande estar no palco com você, fazendo um show inteiro", declarou o rapper à cantora. O setlist continuou e "Boa Esperança" inverteu a ordem das participações. Dessa vez, foi Pitty que somou à canção. "Memórias" e "Teto de Vidro", dos álbuns "Anacrônico" e "Admirável Chip Novo", respectivamente, levou o público ao delírio. Aproveitando a euforia coletiva, uma roda-gira foi puxada pelos artistas e correspondia pelo público. Referência às cores que compuseram a identidade visual dos trabalhos dos artistas o palco foi iluminado com luzes personalizadas, roxas e amarelas. Potente, Pitty relembrou o sucesso "Um Leão", faixa do álbum Setevidas, de 2014. "AmarElo", sample de Belchior, foi hino de esperança que emocionou. Com o tradicional ramo de arruda atrás da orelha, Emicida, junto a Pitty, fez a multidão esquecer qualquer cansaço após mais de 14 horas de festival. "Paisagem", canção que integra o álbum "Amarelo", foi outra que ganhou cara nova com a força da baiana. Durante a apresentação, um problema técnico chegou a deixar o microfone de Emicida mudo por alguns minutos, mas logo foi resolvido. Em harmonia ímpar, a mistura de Bahia e São Paulo resultou em arranjos confortáveis para ambos os lados. "Na sua Estante", "Equalize", "Casa", "Levanta e Anda" e "Me Adora" comprovaram a sintonia. "Ordem Natural das Coisas", cantada duas vezes devido a uma interrupção no áudio que voltou a deixar o microfone de Emicida sem som, antecedeu a saideira "Serpente", que encerrou a 21ª edição do festival deixando um gostinho de quero mais. “Obrigado pela energia dessa noite, senhoras e senhores”, agradeceu Emicida. “Valeu muito a pena demais essa noite meu parceiro”, completou a cantora antes de deixar o palco. Veja mais sobre o João Rock 2024
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https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/joao-rock/noticia/2024/06/09/joao-rock-2024-palco-promove-encontros-e-celebra-diversidade-em-14h-de-musica-no-interior-de-sao-paulo.ghtml
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