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IML aponta superdosagem e remédios contraindicados a bebê que morreu com suspeita de dengue em Pitangueiras, SP


Em junho, pais de Ravi Andrade Zaparoli, de 7 meses, já haviam acusado médicos de receitar medicamentos errados. Criança morreu quatro dias após primeiro atendimento, em maio. Um laudo do Instituto Médico Legal (IML) aponta possíveis falhas médicas no atendimento ao bebê Ravi Andrade Zaparoli, de 7 meses, que morreu com suspeita de dengue em Pitangueiras (SP) em maio deste ano. À época da morte, os pais do menino já haviam acusado os médicos de receitar remédios contraindicados. Faça parte do canal do g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp No documento, o IML cita três pontos em que há a possibilidade de ter havido erros dos profissionais que atenderam a criança na Santa Casa da cidade. Veja abaixo: Prescrição de dosagem de dipirona indicada para pessoas com mais de 15 anos; Prescrição de dramin, que é indicado para pessoas a partir dos 6 anos; Prescrição de bromoprida, contraindicado para menores de 1 ano. Ainda de acordo com o laudo, a superdosagem de dipirona pode ter amplificado o quadro de choque no bebê, mas que não há elementos técnicos para confirmar essa hipótese. A morte de Ravi é investigada pela Polícia Civil de Pitangueiras, que ainda deve ouvir os responsáveis pelo atendimento à criança. A Santa Casa e a prefeitura informaram que ainda não tiveram acesso ao laudo, por isso, não se manifestaram até esta publicação. Ravi Andrade Zaparoli, de sete meses, morreu com dengue em Pitangueiras, SP Arquivo pessoal LEIA TAMBÉM 'Minha vida se foi', diz mãe que acusa médicos de receitar remédio contraindicado a bebê que morreu com dengue Tristeza dos pais Em junho, em entrevista à EPTV, afiliada da TV Globo, a dona de casa Tatiane Andrade dos Santos lamentou a perda do filho. "Por que não deram um soro para ele, não hidrataram ele? A médica viu que o sangue deu uma alteração, por que não deixaram em observação ou deram soro para hidratar? Não é igual em casa. Eu dei água, suco, os remédios que o médico pediu. Fiz o que pude", diz Tatiane. Ravi foi levado à Santa Casa da cidade no dia 22 de maio com suspeita de dengue, já que estava com sintomas de febre e manchas pelo corpo. Já no dia 26, o bebê foi internado e seria transferido ao Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto (SP), mas ele morreu antes. "Difícil você olhar para dentro de casa e não ver ele aqui na sala. Meu coração foi com ele, minha vida eu não tenho, levou ele. Ele não tinha defesa nenhuma, eu sinto dor, choro. Só queria ele aqui comigo", afirma a mãe. Pais de Ravi, bebê de 7 meses que morreu com dengue em Pitangueiras, SP Reprodução/EPTV Homenagem e indignação Também em junho, amigos da família realizaram uma caminhada pela cidade para homenagear Ravi. Com faixas e cartazes, o grupo saiu da Igreja Matriz e percorreu quarteirões, passando pela Santa Casa e parando no Cemitério Municipal. Pai da criança, o supervisor Paulo César dos Santos também destacou a indignação pela forma que o filho foi tratado. "A minha indignação maior é que se viu que o quadro dele, desde o primeiro dia em que ele foi lá, ele foi consecutivos dias, o sofrimento foi dia após dia, e a tendência foi só pior." Pais e amigos homenagearam Ravi com caminhada em Pitangueiras Reprodução/EPTV Veja mais notícias da região no g1 Ribeirão Preto e Franca VÍDEOS: Tudo sobre Ribeirão Preto, Franca e região

source https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/noticia/2024/07/05/iml-aponta-superdosagem-e-remedios-contraindicados-a-bebe-que-morreu-com-suspeita-de-dengue-em-pitangueiras-sp.ghtml

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