Em março de 2022, Thalita Ariel alegou à polícia que encontrou menino com o 'corpo frio' depois de colocá-lo para dormir. Na época, caso foi registrado como morte natural. Paulo Ricardo Borges Bernardo e Thalita Ariel Freitas de Camargos foram presos suspeitos da morte do filho, de 53 dias, em Franca (SP) Arquivo pessoal Dois anos antes de ser presa com o marido como suspeita pela morte do filho recém-nascido em Franca (SP), no final de outubro, Thalita Ariel Freitas de Camargos, de 25 anos, teve outro bebê que morreu. Segundo informações registradas em boletim de ocorrência, o menino nascido em 3 de fevereiro de 2022 teve a morte confirmada 39 dias depois, em 12 de março. Siga o canal g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp Na época, de acordo com o relato policial, Thalita afirmou que, depois de dar banho e colocar o filho para dormir na casa em que vivia na Vila Santa Terezinha, o encontrou com "o corpo frio". Ela também alegou que o menino tinha nascido com problemas respiratórios. O boletim, que na época tratou o caso como "morte natural", ainda registrou que o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi chamado, a equipe tentou socorrer a criança, mas que ela já apresentava sinais de equimose - termo técnico para definir manchas roxas na pele - e não resistiu. "Perceberam que ele não acordou, foram verificar já estava com o corpo frio, acionaram o Samu. A equipe do Samu compareceu no local, tentaram socorrer a criança, mas não foi possível", registra o boletim de ocorrência. Homicídio qualificado O registro faz parte dos autos do processo contra Thalita e o marido, o pintor Paulo Ricardo Borges Bernardo, de 22 anos, presos na terça-feira (5) por suspeita de matar o filho Micael Benício Freitas Bernardo, de 53 dias de vida, e são investigados pelo crime de homicídio qualificado. A investigação ocorre no âmbito da Lei Henry Borel, sancionada em 2022 e que, além de estabelecer medidas protetivas específicas para crianças e adolescentes vítimas de violência, considera crime hediondo o assassinato de menores de 14 anos. LEIA TAMBÉM Casal é preso suspeito da morte do filho recém-nascido em Franca, SP Justiça nega prisão, mas torna réus mãe e padrasto por morte de menina de 3 anos em Ribeirão Preto Micael morreu menos de uma hora após dar entrada na Santa Casa de Franca, no dia 27 de outubro, quando ocorreu o segundo turno das eleições em Franca. De acordo com o boletim de ocorrência, o bebê chegou no hospital por volta das 13h20 apresentando parada cardiorrespiratória e hematomas pelo corpo. Grupo Santa Casa de Franca Henrique Novais/ Divulgação Exames de raio-x apresentaram provável fratura na região do crânio, além de fratura de costelas e água no pulmão. A Polícia Militar foi acionada por conta da hipótese diagnóstica de violência contra a criança. Thalita, que por meio de sua defesa alega inocência e que está sofrendo pela perda do bebê, relatou que, no dia dos fatos, havia encontrado a criança passando mal depois de deixá-la em casa com o marido para votar e que, depois disso, chamou uma ambulância, e o menino foi encaminhado à Santa Casa. Paulo, por sua vez, alegou que acidentalmente deixou o menino cair do colo enquanto o ensaboava, durante o banho. Até o fechamento desta notícia, o pai não tinha um advogado de defesa constituído. Franca tem 2ª morte de criança investigada em menos de uma semana; veja reportagem da EPTV abaixo: Justiça decreta prisão preventiva de casal suspeito de morte de filho bebê em Franca, SP Veja mais notícias da região no g1 Ribeirão Preto e Franca VÍDEOS: Tudo sobre Ribeirão Preto, Franca e região
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https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/noticia/2024/11/08/mulher-suspeita-por-morte-do-filho-recem-nascido-em-franca-teve-outro-bebe-que-morreu-com-39-dias-de-vida.ghtml
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